No último dia 16 de fevereiro foi comemorado o dia do repórter. Com o enorme acesso as redes sociais atualmente, a democratização a opinião se espalhou pelas diversas mídias. Porém, não se pode confundir informação de um profissional, com postagens muitas das vezes sem fonte segura e sem critério. Em se tratando do nosso futebol regional, posso afirmar sem medo de errar que ele não seria um dos mais respeitados e conhecidos do interior mineiro não fosse o incansável trabalho de pioneiros da radiodifusão em nossa cidade: Dênio Moreira, Farolete, Nailton Gomes, Fernando França, Nelson Souza, Eurico Gade, Jota Baranda. Outros que tive o prazer de trabalhar e aprender muito que ainda estão entre nós como: Professor Monir Saygli, Juarez Salles, Élio do Carmo, Gino Beltrão, Josué da Silveira, Paulo Soares, Jaime Jr. Inácio Novaes, Léo Baião. Infelizmente não temos mais tantos profissionais atuando em nosso futebol amador. Porém, posso assegurar que uma competição sem essa cobertura diária, aproximando os times, promovendo os confrontos, não tem como ter o mesmo sucesso. Seja qual for a mídia, rádio, TV, jornal impresso, blog, a presença do profissional é indispensável para dar credibilidade a informação. Orgulho-me muito em ter participado de equipes de esportes e transmissões como muitos dos citados. Profissional de rádio há 22 anos, TV e Jornal há 18; tive o prazer, de ter participado ao lado do professor Juarez Salles da luta pela volta dos jogos estudantis, e do Campeonato Regional em 2002 quando apoiamos e estivemos ao lado de Zé Camelô, Jorginho Mexidinho, Fernando Magalhães e Jovino Lopes que tomaram a iniciativa e não mediram esforços para termos de volta nosso Campeonato Regional. Por isso, quando olho para essa foto fazendo reportagem de pista numa partida do certame em sua volta, e essa outra mais antiga da primeira cabine do estádio Dr. Maninho em 1968, tenho certeza da enorme contribuição da imprensa para a história do nosso futebol.
Mineiros: Arbitragem ruim no clássico
A vitória cruzeirense por 1 a 0 contra o Villa Nova foi justa, embora não tenha sido uma grande apresentação. Entretanto, não posso tirar os méritos do Villa em sua postura de marcação forte e bem montado. Isso dificultou o jogo do time de Mano Menezes.
Não tem como analisar a vitória atleticana no clássico sem falar na péssima arbitragem e principalmente do auxiliar FIFA Guilherme Dias Camilo que validou o primeiro gol alvinegro. Que o lance é difícil para o auxiliar não tenho dúvida. Porém, o América teve um lance idêntico e o mesmo auxiliar teve outra atitude e não validou o gol americano. Na minha humilde opinião o placar não reflete o que foi exatamente o jogo. O resultado de 3 a 0 pode fazer parecer que o Atlético foi muito superior. Mas, não foi bem assim.
Flamengo campeão
O Flamengo venceu o Boa Vista por 2 a 0 na final da Taça Guanabara e conquistou a taça pela 21ª vez. Obviamente esse título já teve muito mais importância que tem hoje em dia. Afinal, não da vaga para a decisão do estadual e sim uma simples vaga na semifinal. Os cartolas cariocas conseguem se superar nas lambanças. O Rubro Negro pode conquistar os dois turnos, e ainda assim não conquistar o mais importante que é o título carioca. Esse é o nível de quem manda em nosso futebol.
Rogério Silva