Manchas na peça de roupa podem ser de sangue
PIEDADE DE CARATINGA – A Polícia Militar encontrou, ontem, uma calça que teria sido usada por Marcelo de Oliveira, 35 anos. Manchas na peça de roupa podem ser de sangue. A PM acredita que Marcelo vestia essa calça quando assassinou sua madrasta Maria Aparecida Araújo Teixeira, 50. O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (12) em uma fazenda localizada no córrego da Piedade, zona rural de Piedade de Caratinga.
Os militares foram informados que Marcelo teria escondido a calça em cima do telhado de sua casa, atrás da caixa d’água. Uma equipe da PM foi até a residência do suspeito e localizou a peça de roupa. Conforme a PM, a calça jeans apresenta vestígios de sangue. “As diligências foram acompanhadas pela esposa do autor, a qual afirmou que a calça realmente pertencia a Marcelo”, informa a Polícia.
A calça foi entregue para a Polícia Civil.
O HOMICÍDIO
Maria Aparecida Araújo Teixeira, 50 anos, foi morta na madrugada de quinta-feira (12/10). O crime aconteceu em uma fazenda localizada no córrego da Piedade, zona rural de Piedade de Caratinga. A Polícia Militar agiu com rapidez e conseguiu prender o suspeito Marcelo de Oliveira, 35, que é enteado da vítima.
A vítima foi encontrada morta e com sinais de violência. A Perícia Técnica da Polícia Civil constatou perfurações nas costas e no tronco de Maria Aparecida. Provavelmente as perfurações foram causadas por golpes de faca. Uma arma de fogo foi localizada entre os braços da vítima. A PM fez levantamentos e foi informada que Marcelo seria o principal suspeito.
Os militares fizeram rastreamento e encontraram o suspeito. Ele negou o crime, mas caiu em contradição. Conforme levantamentos feitos pela PM, há alguns, meses Marcelo tinha ameaçado a madrasta caso fosse demitido, pois ela havia o denunciado ao patrão, já que ele estaria causando tumulto e também usando drogas. Depois, Marcelo foi demitido.
Os militares também observaram que quem cometeu o crime conhecia a fragilidade do imóvel e como estavam colocadas as câmeras de segurança.
Ainda durante os levantamentos, os policiais conversaram com a esposa de Marcelo, tendo afirmado que ele não passou a noite em casa. A mulher relatou que ele não trabalhou pela manhã, mas se sujou de verniz, “possivelmente para dificultar a identificação de sangue”, avalia a polícia. Marcelo tinha escoriações no rosto, pescoço e mãos, sendo que as mãos também estavam inchadas.
Sobre a arma encontrada na propriedade, o marido da vítima não soube dizer a quem ela pertenceria. Os militares recolheram também um par de roupas, uma carteira de trabalho e uma lata de verniz.