Café
Operadores da bolsa de Nova Iorque aproveitaram a valorização do dólar e a rolagem para dezembro dos contratos de café com vencimento em setembro próximo, auxiliados por análises com algoritmos alimentadas por informações de safra mundial recorde e estoques americanos de café verde em alta, derrubar com força as cotações do mercado futuro de arábica. Os contratos com vencimento em setembro acumularam na semana 1225 pontos de baixa. Para quem achou que agosto seria de alta, veio banho de água fria para os cafeicultores.
Café II
O patamar mais alto de preços do robusta e as informações sobre quebra de safra ainda mais severa no Brasil, responsável por mais de 35% do abastecimento mundial de café, não neutralizaram as notícias baixistas em uma bolsa completamente dominada pelos interesses de curto prazo de grandes fundos de investimentos e especuladores, ávidos para realizar os lucros com as altas acumuladas na ICE até o último dia 8. Nesse dia os contratos com vencimento em setembro fecharam a US$ 1,4275 por libra peso, e na sexta, dia 18, fecharam a US$ 1,2805. Queda de 1470 pontos em dez dias. Ninguém entendeu no mercado.
Café III
Em dez dias não aconteceram mudanças importantes nos fundamentos de mercado que justificassem a forte queda nas cotações do café em Nova Iorque. Está claro que com os avanços tecnológicos e a grande concentração de capitais em mãos de fundos de investimentos com interesses de curto prazo, não é mais possível formar preços no físico a partir dos rápidos movimentos das bolsas de futuro. Produtores e consumidores precisam olhar bem mais à frente, ao menos é o que especialistas do setor enxergam.
Café IV
Já no sul de Minas, a produção de café na região de atuação da Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo e maior exportadora de café do Brasil, deverá ser 30 por cento menor neste ano em razão das chuvas abaixo do ideal durante a fase de granação e também por causa da infestação por broca, que afetaram a produtividade média.
Café V
A bolsa de Nova Iorque do fechamento do dia 11, sexta-feira anterior, até o fechamento de sexta-feira dia 17, caiu nos contratos para entrega em setembro próximo 1225 pontos ou US$ 16,20 (R$50,93) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 11 a R$ 587,02 por saca, e hoje dia 17, a R$ 532,54 por saca. Com essa queda afetando o mercado físico no Brasil, travou nesta semana os negócios do café na semana.
Café VI
Por outro lado, os produtores de café começam a entrega do café no mercado futuro do qual tem prazo no mês de setembro. Muitos analisam que neste período tem um “time” para entrega de grandes lotes dos cafeicultores dos cafés finos as grandes exportadoras. Assim muitos acreditam que o mercado volta a firmar na semana que vem já com olhos para as cotações de dezembro.
Café VII
Segundo analistas do setor, a colheita na região de Caratinga praticamente finalizou. A quebra da safra também foi uma retórica na região, em que muitos falam porcentagem assustadoras, mas que poucos ousam a dizer pelo grande número de endividados na rede bancária. Pelo visto, o clima financeiro não vai nada satisfatório, os comentários são que os recursos vão mesmo para o pagamento à rede bancária.
Política
O prefeito Dr. Welington nomeou o novo secretário de Saúde Wagner Barbalho, em substituição ao vice-prefeito Dr. Giovanni. Experiência e qualificação são as marcas de Barbalho, pois já ocupou cargos importantes, como o de superintende regional de Saúde.
Crítica
Uma crítica velada ao prefeito Welington Moreira é sua ausência em eventos públicos. Os convites são direcionados ao prefeito, que pouco atende com sua presença, encaminhando seus assessores. Os comentários nos bastidores são que o prefeito está mesmo focado em diminuir despesas. Os contatos políticos serão mesmo se houver êxito administrativo.
Crítica II
Críticas também crescem pela pouca divulgação das ações do governo. O setor de comunicação da prefeitura vem constantemente sendo criticado nas redes sociais e pela mídia local, e poucas pessoas tem acesso às publicações e assim participar das licitações. Nos bastidores os comentários são que o prefeito Welington Moreira não está preocupado com tais críticas e seguirá, ao menos neste ano, com a comunicação reduzida por causa dos custos.
Crítica III
Outra crítica ao prefeito é a ausência de representação parlamentar do município. No primeiro semestre a fumaça da política era de que Welington se aproximaria dos deputados Mauro Lopes e Adalclever Lopes. Pelo visto, o tempo passou e a ligação do prefeito com os deputados anda em ‘banho Maria’. O prefeito teria visitado os deputados na capital mineira, mas não se viu os deputados visitando o gabinete do prefeito!!!. Demonstrando que o governo municipal segue sozinho na gestão, sem apoio parlamentar evidenciado.
Crítica IV
Mais uma crítica salientada nos bastidores da política é o fato de poucas emendas parlamentares estarem sendo encaminhadas para Caratinga na proporção do tamanho da santa terrinha. Analistas acreditam que há um boicote brando ao prefeito Dr. Welington pela via estadual e um maior ainda pela via federal. Assim muitos comentam que para o prefeito Welington estaria sendo um bom síndico!!!
Análise
Será que o prefeito Dr. Welington não estaria mudando o jeito de administrar em época de crise? Será que menor dependência dos deputados e maior gestão dos recursos próprios da prefeitura é a saída da crise? Qual caminho a seguir? Quais experiências no passado foram bem sucedidas? Se o Brasil tem sede de mudanças, será que Caratinga estaria mudando a rota?
Análise II
O fato do prefeito de Caratinga não inchar a máquina pública em troca de apoio político já lhe rendeu vantagens justificadas como pagamento dos salários atrasados da gestão anterior e o pagamento antecipado do 13º salário do funcionalismo público. Agora é ver se a prefeitura não se torne apenas uma administração de salários e sim uma fomentadora de desenvolvimento local e regional.
Credcooper
Quem está de parabéns e merece todos os elogios é a equipe da Credcooper, comandada pelo presidente Kdner Valadares. Está semana que se inicia a Credcooper promove mais uma feira do agronegócio. Serão 40 milhões de reais disponíveis para o comércio de produtos ligados ao setor rural. Em 2016 a feira foi um sucesso com promessa de 2017 bater todos os recordes.