Café
Analistas do setor cafeeiro comentam que estamos passando por uma entrada de safra atípica. O mês de julho caminha para o final e não existe pressão vendedora. A colheita do café arábica já passou da metade em todas as principais regiões produtoras do Brasil e a de conilon está ainda mais avançada. Os produtores estão com as atenções voltadas para a colheita e benefício de seus cafés e não mostram interesse em vender nas bases oferecidas pelos compradores. Vendem o mínimo necessário para fazer frente às despesas mais próximas. Pelo que se vê está tudo a passos de tartaruga no comercio do café.
Café II
O aumento do custo de produção, defensivos à frente, deteriora ainda mais a situação da cafeicultura. Como se não bastasse, nesta semana o governo federal aumentou os impostos PIS e Cofins para os combustíveis. A decisão representará um aumento imediato de preços nas bombas de cerca de 8%, conforme previsão oficial. Esse forte aumento em plena colheita, jogará os custos do cafeicultor ainda mais para cima. Impacta na colheita, no benefício, no transporte e na armazenagem da nova safra.
Café III
A contínua queda do dólar frente ao real é outro fator que dificulta os negócios no mercado físico brasileiro. Desde a máxima de R$ 3,38 do dia 18 de maio com escândalo da JBS, o dólar já acumula perda de 7,60%. Em dez pregões consecutivos de baixa, a cotação perdeu 5,28%. É a mais longa série de baixas desde 2010 e está entre as quatro mais duradouras de toda a história do real (fonte: jornal VALOR Econômico). Se o preço do dólar cai não deixa os preços do moca subir segundo analistas.
Café IV
A forte frente fria que subiu do sul do Brasil nos últimos dias 18 e 19 foi realmente uma das maiores dos últimos 50 anos e só não atingiu com força os cafezais do norte do Paraná, São Paulo e Minas Gerais devido ao tempo nublado e de uma linha de instabilidade no sul e leste de São Paulo, que se estendeu até o sul de Minas Gerais, evitando temperaturas mais baixas e geadas nas regiões produtoras de café. Meteorologistas comentam que foi por pouco que não houve geada na maior região cafeeira do Brasil, o sul de Minas. Ufá!!!
Café V
Coincidentemente, essa perigosa frente fria subiu no mesmo dia em que 42 anos atrás, no dia 18 de julho de 1975, tivemos a maior geada do século 20 sobre os cafezais brasileiros. Arrasou o Paraná e atingiu com força São Paulo e sul de Minas Gerais. Trouxe enormes prejuízos e levou a uma mudança radical no eixo produtor de café no Brasil. Os mais antigos do ramo lembram-se bem dela.
Café VI
Mesmo com o sério quadro descrito acima e o Brasil com seus estoques de café zerados, as cotações do café oscilaram pouco esta semana na bolsa de futuro café. Fundamentos do mercado físico influem pouco nas decisões dos operadores em Nova Iorque, cada vez mais focados em seus programas comandados por algoritmos. Os contratos com vencimento em setembro próximo acumularam alta de 285 pontos no período. No mercado físico é grande a resistência dos produtores em vender nas bases atuais. Já se nota um estreitamento dos diferenciais nas novas ofertas que chegam do exterior.
Política
Os comentários nos bastidores da política estão iguais o clima, tudo congelado. O prefeito Dr. Welington está fazendo viagens a capital brasileira atrás de recursos para Caratinga. Com o Democratas em alta na capital brasileira com a força de Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados), o prefeito que é do 25, busca recursos para santa terrinha com um número recorde de projetos. Se por lá a influencia política faz diferença, aqui é aguardar a diferença que o novo prefeito irá fazer na infraestrutura da cidade.
Mauro Lopes
O gabinete do deputado Mauro Lopes vem repudiando os comentários de que ele sairia candidato ao Senador ou deputado estadual pelo PMDB em detrimento do lançamento da candidatura de Adalclever a uma disputa a uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília. Apesar de muitos não acreditarem, no PMDB regional comentam que tanto pai quanto filho irão mesmo para disputa federal.
Mauro Lopes II
O tititi em volta da candidatura de Adalclever para federal a cada dia se fortalece mais com a presença de vários deputados estaduais ligados ao PMDB e ao governo de Minas que aterrissam na cidade. Na semana passada foram Durval Ângelo e Sávio Souza Cruz, que secretário de estado de Saúde. Nos bastidores, Mauro Lopes titubeia, Adalclever já mostra o caminho aos amigos.
Zé Moisés
Um dos braços fortes do PMDB regional, o ex-deputado José Moises, comentou que Mauro Lopes é mais uma vez candidato a deputado federal em 2018 e que isso não impede que Adalclever tome os rumos que lhe convir. Para Zé Moisés, o PMDB é grande!!! Minas é grande!!! E os Lopes fazem uma política que engrandece por onde passam.
Adalclever x Toninho
Já o presidente do legislativo mineiro Adalclever Lopes está sendo cotado para ser o vice na reeleição com Pimentel e que Toninho Andrade voltaria a disputa a deputado federal. Nos bastidores dizem que o governador se sente mais a vontade tendo Adalclever como parceiro político. Por outro lado, analistas entendem que Toninho Andrade quer ver o PMDB mineiro distante do PT, igual ao PMDB nacional, ou seja, “eles lá e nós cá”. Com Lula fora do páreo em 2018, Toninho quer salvar politicamente como deputado federal e deixar espaço ao Adalclever como vice e no risco com Pimentel em 2018.
Aécio Neves
Na oposição ao governo de Fernando Pimentel era esperado o retorno de Aécio a disputa mineira. Por mais que o PT insista em queimar Aécio, se nada o impedir é bem possível que venha disputar o governo de Minas com Fernando Pimentel. Quem falará do outro? Sujo vai falar do mau lavado? Já dizia minha avó!!! Vamos ver o que acontecerá, mas pelo visto não há movimentação consistente em Minas que saia desta polarização entre PT e os Tucanos na terra de Tiradentes.
Márcio Santos
O secretário municipal de Obras, Marcio Santos, está muito pressionado pelos produtores rurais quanto ao patrolamento das estradas que andam a passo de tartaruga. Não é para menos!!! Com apenas uma patrol numa cidade-estado como a de Caratinga, o secretário nada poderá fazer.
Márcio Santos II
Nos bastidores da política, o secretário Marcio Santos já está procurando as cidades vizinhas para fazerem um mutirão de patrolamento e atender a cidade-mãe da região. Se no passado foi Caratinga quem ajudou os distritos virarem cidade, é justo que na atualidade as cidades mais equipadas e com menor quantidade estradas ajudem a cidade-mãe atender os distritos. Uma mão lava outra!!!