Mudança na arbitragem
Esta semana, fui surpreendido com a notícia de que o presidente da Liga Caratinguense de Desportos (LCD) tomou a decisão de substituir o diretor de arbitragem da LCD. Sai Agnaldo; entra Fernando Paula. A decisão do presidente Paulo Afonso, parece não ter agradado alguns dos principais nomes da arbitragem regional. Afinal, é quase consenso que Agnaldo tem feito um bom trabalho a frente do departamento. Organizou, recuperou credibilidade e, principalmente, parece ter a confiança dos árbitros. Ainda não tive a oportunidade de saber do presidente da LCD os motivos que o levaram a tomar tal decisão. Fico com a impressão de disputa por espaço de dois grupos. Sobre a indicação de “Fernandinho”, não tem como dizer se vai ser bom ou ruim. Afinal, fazer pré-julgamento não é legal. Se realmente vier a se confirmar a troca, nos cabe torcer para que faça um bom trabalho. O futebol caratinguense não pode ser prejudicado por disputas internas na LCD. Entretanto, acho que se trata apenas do primeiro capítulo dessa história.
Mineiros no mercado
Depois do ano maravilhoso dos grandes clubes de Minas, é mais do que normal que jogar por aqui seja o desejo da maioria dos jogadores que estão no mercado. Porém, Atlético, Cruzeiro e América estão avaliando bem seus elencos para a próxima temporada. Há que se tomar muito cuidado com empresários que plantam notícias na tentativa de valorizar seus jogadores. Como ocorre todos os anos, a grande maioria do que se ouve não passa de especulações. No Galo, a possível saída de Tardelli pode acelerar a chegada de Lucas Pratto. Aliás, o atacante concorre ao prêmio de melhor jogador do ano na Argentina. Da pra se ver que não se trata de um “cabeça de bagre”. Mas, o Atlético irá precisar de um elenco maior levando-se em conta as competições que terá pela frente. Tenho certeza, que mesmo de férias, Levir Culpi esta trabalhando nisso.
No Cruzeiro, as especulações são ainda maiores. Imagino o tanto de empresários que estão fazendo de tudo para colocar seus pupilos na Toca da Raposa. É certo que alguns que conquistaram o bicampeonato este ano não irão permanecer. As saídas de Marlone, Samúdio, Borges e Dagoberto não devem influenciar muito na qualidade do elenco. Por outro lado, para a vaga de Marcelo Moreno que dificilmente vai continuar, a diretoria deve agir rápido.
O América tem situação mais tranquila no que diz respeito a assédio. Mesmo assim, os cuidados na formação do grupo não podem faltar. A permanência de Givanildo facilitará esse trabalho.
É muita grana
Mesmo estando há muito tempo trabalhando com futebol – 18 anos profissionalmente desde que entrei no Grupo Sistec – cada vez entendo menos os altos salários que clube brasileiros insistem em pagar para alguns jogadores e técnicos. Mesmo não tendo a matemática como minha matéria preferida, não é difícil entender que essa conta não fecha. O futebol é um mundo diferente do real. Mesmo com dívidas enormes, os grandes clubes não pensam duas vezes em pagar polpudos vencimentos. Marcelo Oliveira, 600 mil; Muricy, 500 mil; Tite, 400 mil; Júlio Baptista, 1 milhão; Fred, 900 mil. Difícil imaginar que algum alto executivo de qualquer multinacional receba tal salário. Aí começamos a entender o porquê da “quebradeira” da maioria dos times.
Rogério Silva
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