CARATINGA – Um acidente aparentemente simples, mas que causou vários transtornos, foi registrado na manhã de ontem na Avenida Catarina Cimini. Elias Alves Vieira, 24 anos, seguia de moto sentido Praça Dom Pedro II quando bateu na traseira do carro que estava à sua frente, que era conduzido por Jaqueline Borém. Após a colisão, o motociclista sofreu uma queda.
A motorista, que é de Alvarenga (MG), contou que reduziu a velocidade, pois estava se aproximando da faixa de pedestres. “Levei um susto com a pancada, olhei pelo retrovisor vi o rapaz da moto ‘voando’. Ele caiu no chão, desliguei a moto dele. Não sei se estava em alta velocidade. Ele disse que tinha tomado um remédio ontem (quinta-feira) e estava meio zonzo, ficou muito nervoso e preocupado, e o pior é que ele não tem CNH”, disse Jaqueline.
Jaqueline disse que acionou os bombeiros por volta de 9h, quando aconteceu o acidente, mas o socorro chegou 45 minutos depois. “É o cúmulo do absurdo, a orientação é pra não mexer, não culpo os bombeiros, vieram de outra ocorrência, mas culpa do sistema, Caratinga é uma cidade grande, com comunidades em volta. Aonde vai o dinheiro da saúde das cidades? Não sou daqui, se o rapaz tivesse com hemorragia interna ou outra coisa tinha morrido. A cidade está vulnerável de socorro médico”, disse a motorista.
O sargento Oliveira disse que Elias estava com dor na perna direita e ficou algum tempo desacordado, mas foi consciente para o Centro de Assistência à Saúde do Unec (CASU) e sem sinais de fraturas. Sobre a demora no atendimento, o sargento explicou que os bombeiros militares de Caratinga possuem apenas uma ambulância que atende 22 municípios e que no momento do acidente estava empenhada em outra ocorrência. “Não tem como atender dois acidentes ao mesmo tempo com uma viatura e