Bateu saudade
Um dos grandes benefícios das redes sociais, é conectar pessoas que tem uma história em comum, mas, por algum motivo estão distantes uma das outras. Esta semana através de uma delas, recebi um verdadeiro presente que me fez voltar no tempo. Meu amigo Vítor, filho do saudoso Jairo “Bodim” que nos deixou há pouco tempo, postou esta foto de 1986, da escolinha mirim do Esporte Clube Caratinga. Confesso que não me lembro dos nomes de todo mundo. Porém, não tem como esquecer do goleirão Denizart, do lateral Edson filho do sargento Monteiro do TG, do zagueiro Leco que atualmente reside no Vale do Aço, Paulinho da bateria ótimo volante, o meia habilidoso Célio Filho, farmacêutico e dono de laboratório na cidade, o artilheiro Vítor, e o ponta esquerda saudoso Geovani, filho do Jorginho Mexidinho. Um time que chegou a ficar um ano inteiro invicto na região. Essa sem dúvida é a melhor herança que o futebol pode proporcionar a quem não se tornou profissional e ganhou milhões. Porém fez amigos e tem história pra contar.
Mineiro: Afunilando!
A nona rodada do Campeonato Mineiro ainda não será a do clássico Atlético x Cruzeiro. Entretanto, poderá definir com antecedência quem ficará com o primeiro lugar, e consequentemente com a vantagem de poder empatar na semifinal e final pra conquistar o título. Com a vantagem de 04 pontos do líder Atlético sobre o Cruzeiro, caso a Raposa perca para o Uberlândia, e o Galo vença a URT, o time alvinegro não poderá ser alcançado pelo vice líder mesmo que seja derrotado no clássico do dia 1º de Abril. Portanto, vencer o Uberlândia e tentar uma vitória no super clássico, é a única saída para o time de Mano Menezes buscar a vantagem na fase seguinte. Não tem como tirar os favoritismo de ambos em seus confrontos. Porém, vejo a URT, adversária do Atlético sendo uma equipe mais organizada e melhor tecnicamente que o time do Triangulo que enfrentará o Cruzeiro.
Seleção com pé na Copa
Nunca gostei de dar ao técnico, maior valor que ele realmente deve ter no futebol. Na minha humilde opinião, quem decide e resolve dentro de campo são os jogadores, as estrelas do espetáculo. Porém, em alguns casos, o técnico pode fazer uma enorme diferença. A vitória por 4 a 1 do Brasil sobre a forte seleção uruguaia em pleno estádio Centenário, que praticamente colocou a seleção canarinho em mais um mundial, não tem o dedo do técnico Tite, tem sim as duas mãos, e principalmente a cabeça de um treinador estudioso, dedicado, observador, e focado o tempo todo no trabalho.
Fazendo uma comparação com a passagem recente de Dunga no comando, com poucas mudanças na convocação, Tite implantou sua filosofia de jogo. Uma equipe compacta, gostando de ter a posse de bola, controlando o jogo, e principalmente se preocupando em jogar melhor que o adversário. Algo que sinto falta na maioria dos clubes do futebol brasileiro atualmente que estão muito mais preocupados em vencer de qualquer jeito. Ainda é muito cedo pra se falar em favoritismo, que o time está pronto. Aquele “oba, oba” de sempre. Porém, não tem como esconder a satisfação de ver um time jogar um futebol com tanta qualidade e precisão. As sete vitórias consecutivas da seleção sob o comando de Tite, um recorde na história do Brasil, prova que, com nosso talento individual, tendo organização tática que valorize o coletivo. Teremos sempre uma equipe competitiva e respeitada em qualquer lugar do mundo.
Rogério Silva
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