Servidores públicos se reúnem, decidem trabalhar normalmente e aguardar prazo estabelecido pela Prefeitura de Caratinga
CARATINGA – Após a paralisação de servidores públicos que ocorreu na última sexta-feira (5), devido ao corte de até 20% de gratificação, os trabalhadores se reuniram em Assembleia Geral na tarde de ontem, com a presidência do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
A medida tomada pela Prefeitura de Caratinga desagradou a classe, que decidiu cruzar os braços e se mobilizar até que houvesse um posicionamento do executivo. Assim, após horas de tentativas de negociação com os funcionários para que retomasse às suas funções, o secretário de Obras, José do Carmo Fontes, o “Mugango” deu a notícia de que no dia 10 de março será feito o pagamento do retroativo que não foi repassado, juntamente com o aumento concedido aos servidores.
De acordo com o presidente do sindicato, Silas de Carvalho, o objetivo da reunião é estabelecer quais serão as providências até a data anunciada e caso este prazo não se cumpra. “O corte de 20% da gratificação de vários servidores foi uma revolta geral, todos ficaram muito aborrecidos. Na sexta-feira (5) paralisamos na frente do gabinete e da Secretaria de Obras e decidimos que teríamos de fazer uma assembleia geral hoje (ontem)”.
O presidente explica que os servidores contam com a ajuda da Câmara Municipal de Caratinga, através da devolução de certa quantia em dinheiro à Prefeitura de Caratinga, o que os deixam mais otimistas para a resolução do caso; além da garantia do pagamento feita por Mugango. “O Serginho (Sérgio Antônio Condé, presidente da Câmara Municipal de Caratinga) é amigo da gente, conversamos sobre devolver esse dinheiro para o município para pagar essas gratificações cortadas dos servidores. De momento ele prometeu que devolveria esses R$ 350.000 para fazer esse pagamento para o servidor público. O secretário de Obras também recebeu um telefonema do senhor prefeito Marco Antônio, que prometeu que iria pagar a gratificação. Com essa devolução do Serginho não vejo dificuldades”.
Diante da possibilidade de colocar fim ao impasse, os servidores decidiram permanecer nas suas funções e aguardarem o pagamento, conforme prometido. “Até o mês que vem; no próximo pagamento, volta tudo à normalidade, porque prometeram e a gente não pode desfazer da palavra do secretário, do prefeito e muito menos do presidente da Câmara. Diante disso, temos que dar esse crédito até o dia 10 de março. O momento é de expectativa, a gente só espera que a promessa seja cumprida”, finaliza o presidente do Sindicato.